sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Omnifertilização

ATENÇÃO: O texto abaixo contém descrições sexuais explícitas




Ela me esperava no enorme salão. Nele não havia nenhum móvel e adereço, somente ela em seu corpete vermelho, calcinha de mesma cor e meias calças semi-transparentes. Tinha cabelos fartos, ondulados, castanhos. O corpo era voluptuoso, com a carne perfeitamente distribuída. O sexo perfeitamente tampado  pelo pequeno triângulo de tecido. Ela me convidou para caminhar até ela, estendendo a mão. Eu aceitei.

- Tire suas roupas! - ela mandou. E eu o fiz sem hesitar.

Ajoelhei-me ao lado dela, sentando-me sobre meus pés. Ela começou a tirar o corpete, exibindo seios perfeitos. Depois a calcinha e por fim as meias calças.

Sem dizer nada abaixou-se até meu pênis, que já estava duro, e começou a lambê-lo de cima a baixo. Sentia a glande deslizando no céu de sua boca, a língua descendo por ele todo até o escroto, até o meio dos testículos. Ela fez isto até sentir que eu já estava suficientemente excitado. Depois levantou-se sem demora, deixando sua vulva na altura de minha boca.

Ela não precisou dizer nada. Segurei-a pela cintura e comecei lamber seus grandes e pequenos lábios, apenas o bastante para minha língua sentir seu gosto, e penetrar mais fundo, até o clítoris com o qual dançou sensualmente, até seu suco correr mais fartamente. Ela empurrou minha cabeça depois de começar a sentir-se excitada. Apoiei meus braços no chão atrás. Ela agachou-se, bem devagar, encaixando meu pênis ereto em sua vagina, e desceu por ele.

Ali começou outra dança sensual. Um rebolar lento que intensificou-se, depois um movimento serpenteante. Senti o gozo chegando, e disse pra ela. Ela disse pra eu segurá-lo um pouco mais, eu disse que tentaria, mas não demorou muito pra eu sentir que não conseguiria por muito tempo, e ela parou.

Levantou-se rapidamente. Deu as costas para mim, e curvou-se para frente.

- Lamba! - ela mandou.

Ajoelhei-me, até ficar na altura de seu ânus, e comecei a lambê-lo, e a penetrar-lhe com a língua. Fiz isto por tempo suficiente para o gozo que se acumulara na uretra recuar, e ela sentir que era a hora de eu penetrá-la ali. Mandou que eu fizesse, e eu obedeci.

A glande deslizou lenta pra dentro de seu ânus, auxiliada pela minha saliva e pela seiva que sua vagina que havia deixado nela. E a nova dança durou até o ponto em que ela achou que eu daria conta de conter meu gozo. Interrompi quando ela mandou.

Ela voltou a me encarar de frente. Seu corpo imponente parecia ainda mais delicioso aos meus olhos naquela hora. Ela notou isto.

- Vamos até o fim agora! - ela ordenou.

Em seguida agachou-se novamente, levando meu pênis, ainda ereto, para dentro de sua vagina. Senti com mais intensidade a onda de prazer conforme ele deslizava pelas paredes do canal vaginal. Ela disse:

- Quero que você lamba e chupe meus seios com vontade dessa vez, enquanto cavalgamos!

E ela começou seu serpentear e rebolar, agora mais frenéticos, enquanto minhas mãos e boca apalpavam, lambiam e chupavam seus seios. Fazia isto como se quisesse engoli-los inteiros numa só chupada, enquanto ela arfava nos meus ouvidos, e soltava gemidos, e me excitava ainda mais estimulando meu gozo com contrações vaginais. Eu o sentia vindo, e entre uma chupada e mordiscada em seus seios a informei que agora não conseguiria me conter, e ela disse:

- Não quero que se contenha! Deixe sair!

E com meu corpo inteiro em convulsões de prazer, senti o gozo jorrar de meu pênis para dentro dela, e a continuar jorrando.

- Eu nunca senti isto antes!  - disse eu - Nunca ejaculei tanto como agora!
- É porque você nunca esteve neste lugar! Nunca esteve comigo!

E ainda sentindo o sêmen sair:

- Que lugar é este? E quem é você?
- Este é o Salão da Omnifertilidade! Aqui sou capaz de multiplicar seu gozo mil vezes mais! Com ele mil outras Marias de outros universos serão fertilizadas e delas nascerão mil versões de você! - e dito isto a última gota de meu sêmen jorrou para dentro dela.

Eu estava exausto. Ela apenas satisfeita. Deitou-se ao meu lado, repousando uma das mãos sobre o meu peito, e continuou a falar, agora suavemente:

- Elas pensarão que foram engravidadas pelo divino Espírito Santo, quando na verdade seus óvulos foram fertilizados pelo seu sêmen.
- Como isto é possível? - murmurei, usando o pouco de força e fôlego que me restavam.
- Aqui nos tornamos deuses. Nossos corpos têm suas propriedades expandidas. Meu útero torna-se um canal diretamente ligado a outros mil úteros ligados a ele.
- Você está falando de buracos de minhoca... Redes sub-espaciais espalhadas pelo universo...
- Universos! Estamos falando do Multiverso aqui.
- É claro... - e depois disto não consegui falar mais nada, só ouvi-la.
- Meu nome é Madalena. Alguns me chamam de a Meretriz Suprema, a Prostituta Universal. Mas aqui eu sou mais do que isto. Sou uma deusa a distribuir fertilidade para jovens destinadas a dar à luz homens que se tornarão especiais em seus mundos, importantes para eles.

"Através de mim estes homens podem penetrar no universo físico. Este lugar é a porta de entrada para eles. Ou melhor, minha vagina é a porta de entrada para o Paraíso Terrestre. Por isto você teve que provar do seu suco antes de penetrar-me pela primeira vez. A seiva secretada pelos portais de carne do Paraíso é um estimulante para a produção de sêmen e espermatozoides necessários para a omnifertilização.

"Por esta razão também já me chamaram de Lilith, aquela que pariu a humanidade na Terra, e alguns de seu mundo acreditam que eu seja a mãe da materialidade, aquela que ofereceu o corpo para fecundar o óvulo cósmico primordial que deu origem ao universo material.

"Sei que isto é demais pra você ouvir agora, no estado em que se encontra. Mas é preciso que você escute atentamente. Apesar do cansaço de agora, você vai se lembrar, pois outra das propriedades da seiva de meus lábios vaginais é tornar vívida cada memória destes instantes aqui. É necessário que você leve-as consigo para, quando despertar no mundo físico, você as transcreva, e passe adiante esta informação.

"Estamos em um dos pontos mais altos fora do tempo e do espaço, e muito próximos do viveiro de universos bebês. Aqui corpos múltiplos são criados para espíritos elevados. Aqui tudo se expande em padrões fractais até o ponto em que é necessário. Se subíssemos um pouco mais, com nosso sexo, seríamos capazes de fertilizar planetas inteiros. Um pouco mais acima galáxias.

"De várias formas o sexo é uma constante universal. E é pra isto que você veio aqui. Para saber disto, participar, levar consigo a experiência e passá-la adiante.

"Que agora você volte em paz, meu amante. Obrigado por dar sentido à minha existência mais uma vez. Suas futuras mães serão eternamente gratas a você."

E hoje eu despertei, sentindo que entrei em contato íntimo com mais uma daquelas grandes verdades a respeito das fundações de toda a Criação, e um desejo irreprimível de escrever sobre ela...

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